6.12.2012

FC Porto confirma protesto do jogo com o Benfica.Veja os argumentos








Em documento enviado ao Conselho de Disciplina e Comissão Técnica da  Federação de Patinagem de Portugal (FPP), a que a agência Lusa teve acesso,  os "dragões" expõem como argumentos três situações com "possível influência  no resultado" final. 
O Benfica-FC Porto, jogado no sábado, terminou empatado (5-5), desfecho  que permitiu ao Benfica manter a liderança na classificação, somando mais  um ponto que os rivais, a uma ronda do fim da prova. 
O FC Porto descreve, na confirmação do protesto, "erros técnicos graves"  dos árbitros Rui Torres e Paulo Rainha durante e após a marcação de uma  grande penalidade a favor dos portistas, a menos de três minutos do final.
Os portistas referem que o árbitro Rui Torres interrompeu a marcação  do penálti no momento em que Reinaldo Ventura se preparava para rematar,  ao que se seguiu, alegam, a decisão de o repetir, ordenada por Paulo Rainha,  o outro juiz do encontro. 
A repetição acabou por não acontecer: "Inexplicavelmente, o referido  árbitro 2 (Paulo Rainha), após conferenciar com o árbitro 1 (Rui Torres),  decidiu alterar a sua decisão, não permitindo a repetição da execução do  penálti que ele próprio havia ordenado segundos antes". 
O FC Porto refere outro "erro técnico" quando sustenta que a contagem  de tempo, interrompida aos 47.13 minutos para a marcação do penálti, se  deveria ter mantido suspensa aquando do que alegam ser um sinal de repetição  da grande penalidade. 
Segundo o FC Porto, tal não aconteceu, pois o cronómetro "permaneceu  indevidamente em modo de contagem de tempo de jogo durante 42 segundos,  conforme se pode constatar pelas imagens televisivas relativas à transmissão  do jogo efetuada pela Benfica TV". 
Tal situação deu origem a que "o jogo se tivesse reiniciado, efetivamente,  aos 47.55 minutos, após ter sido interrompido, como já referido, aos 47.13,  ou seja, 42 segundos antes". 
"É inegável que (...) a amputação de 42 segundos ao tempo total de jogo  provocou um grave prejuízo (...), uma vez que o jogo se encontrava empatado  e faltavam cerca de três minutos para o seu final", refere o documento.
Segundo os "dragões", o "capitão" Reinaldo Ventura deu conhecimento  do sucedido à equipa de arbitragem, "que se devia ter dirigido à mesa oficial  de jogo" e aí "proceder à correção do tempo que faltava disputar". 
Alegando que o mesmo não aconteceu, os portistas consideram a situação  descrita como "um inegável e grave segundo erro técnico", uma vez que "os  árbitros principais não cumpriram aquilo que se encontra estipulado nas  regras de jogo". 
O terceiro "erro técnico grave de arbitragem" aconteceu, conforme descrito,  quando Reinaldo Ventura manifestou aos árbitros, "em tom de voz perfeitamente  normal, a intenção de formular protesto técnico no boletim de jogo", sendo  "surpreendido com a amostragem de um cartão azul". 
A atitude de Reinaldo Ventura "não se enquadra, de modo algum, na definição  de faltas graves", as que dão origem à referida punição. 
E, por isso, os árbitros "cometeram um terceiro grave erro técnico de  arbitragem, também ele com provável influência no resultado do jogo, já  que a equipa se viu privada, durante dois minutos, do concurso de um seu  jogador em fase crucial do jogo". 
Lusa


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