1.31.2018

AP Minho - HC Braga com " triplete " regional



A formação do HC Braga conseguiu obter três títulos de campeão regional da AP Minho.
Os mesmos foram alcançados nas categorias de sub 13, sub 15 e sub 20.
Em infantis o HC Braga, ficou à frente da ADB Campo, Limianos e OC Barcelos.
Quanto aos iniciados terminaram em primeiro lugar superando o Riba d'Ave e o Famalicense.
Por fim em juniores alcançaram o primeiro posto, seguidos do OC Barcelos e do Riba d'Ave.

Em relação aos juvenis apuraram-se para o nacional tendo ficado de fora da discussão do titulo regional, prova que se disputou na AP porto e que foi ganha pela AD Valongo , seguido do FC Porto, OC Barcelos e Penafiel.

Para os nacionais o HC Braga conseguiu colocar todos os escalões.

fotos: Facebook HC Braga 

III D - ADB Campo perde em Leça



O Leça FC subiu ao quinto lugar do nacional da terceira divisão, zona A, depois de vencer a equipa da ADB Campo por 10-3, com o marcador a registar em tempo de intervalo, 6-1 para os locais.
Por parte do Leça FC marcaram Nuno Lei (4), Tiago Garcia (3), Filipe Guimarães (2) e Ricardo Pires (1) enquanto pela ADB Campo apontaram David Veloso (2) e Alexandre Azevedo (1).

Com oito jornada cumpridas o Leça FC soma treze pontos e a ADB Campo apenas três.
Para a próxima ronda o Leça FC desloca-se ao Minho para defrontar o Cartaipense e a ADB Campo recebe o HC Maia.

1.30.2018

II D - HC Fão perde nos Carvalhos



O CH Carvalhos confirmou diante o HC Fão o excelente momento que atravessa, alcançado mais três pontos com a vitoria por 6-3, continuando no terceiro lugar a dois pontos da Sanjoanense e a três do líder Riba d'Ave.
Em relação ao HC Fão que se bateu bem, a derrota não alterou o seu lugar (14º) na zona de descida com apenas oito pontos.

Quanto ao jogo o CH Carvalhos aproveitou as suas oportunidades na primeira parte para chegar ao descanso a vencer por 3-0.
Para a segunda parte apesar de o HC Fão nunca se ter remetido à defesa, o CH Carvalhos soube gerir o marcador fazendo o 4-0 e depois o 6-1.
Fizeram os golos do jogo por parte do CH Carvalhos, Nuno Rodrigues (2), Ricardo Ramos (1), João Marques (1), Telmo Ramos (1) e Rui Vidal (1) e do lado do HC Fão, André Barbosa (1), Diogo Sá (1) e Márcio Silva (1).
Para a próxima ronda o CH Carvalhos joga em Paços de Ferreira e o HC Fão folga.

1.29.2018

12ª Convocatória da AP MINHO

FONTE: AP MINHO 

III D - Cartaipense surpreendido em Vila Boa Bispo



Com surpresa o Cartaipense deixou pontos na visita ao Vila Boa Bispo com um empate final a três bolas, atrasando assim a aproximação aos primeiros lugares no nacional da terceira divisão, zona A.
Para espanto de todos o resultado final foi feito com os golos obtidos na primeira parte.

Os minhotos até começaram bem quando aos 5' Ricardo Lopes fez o primeiro golo, mas Nuno Silva com um remate de meia distancia fez aos 7' o empate.
O Vila Boa Bispo voltou a fazer estragos na baliza do Cartaipense quando aos 12' deu a volta ao marcador por João Manuel.
No minuto seguinte Carlos Rodrigues empatou mas o inspirado Nuno Silva aos 22' voltou a marcar, obtendo o 3-2 de grande penalidade.
Em cima do descanso a escassos doze centésimos de segundo, Carlos Rodrigues fez nova e definitiva igualdade a três bolas.

Na segunda parte o marcador não funcionou apesar de ambas as equipas terem tido oportunidades para marcar, nomeadamente em lances de bola parada.

Com este empate o Cartaipense está agora a cinco pontos dos segundos classificados, Fanzeres e HC Maia e a nove do primeiro o CRPF Lavra.
Em relação ao Vila Boa Bispo conquistou o seu sétimo ponto na prova, ocupando o 9º lugar.
Para a próxima jornada o Vila Boa Bispo joga no lider, o CRPF Lavra e o Cartaipense recebe o quinto classificado, o Leça FC.

Foto: Elsa Lopes

I D - OC Barcelos empata em Turquel



A equipa do OC Barcelos na deslocação à " Aldeia do Hóquei " dividiu o resultado com a equipa local a cinco bolas, caindo assim na classificação para o sétimo lugar, após ser ultrapassado pela Juventude de Viana e pela AD Valongo.
Também o HC Turquel perdeu um lugar na tabela, ultrapassado pelo Valença HC.


Uma partida onde o HC Turquel inseguro na tabela, começou a vencer por 2-0 aos 10' por Vasco Luís e aos 17' por Luís Silva.
Os minhotos responderam e ainda na primeira parte reduziram por Rúben Sousa aos 21' e chegaram ao empate por Hugo Costa aos 22'.
Na segunda parte logo aos 4' cambalhota no marcador com Hugo Costa a dar vantagem ao OC Barcelos que acabou por durar apenas um minuto, altura em que André Pimenta fez nova igualdade.
Aos 13' o HC Turquel ganhou nova vantagem por Luís Silva de livre direto, mas uma vez mais o OC Barcelos respondeu e aos 17' Rúben Sousa empatou a quatro bolas de grande penalidade.
O perigo rondou de forma constante as duas balizas, adivinhando-se o golo.
Esse apareceu aos 18' para o Turquel de livre direto por Vasco Luís tendo o OC Barcelos feito o empate final aos 20' por Rúben Sousa.
Uma igualdade que acabou por não agradar a nenhuma equipa, perante os objectivos traçados no inicio da temporada.
Assim o HC Turquel com a divisão de pontos foi ultrapassado pelo Tomar  e o OC Barcelos perdeu o quinto lugar.
Na próxima jornada o HC Turquel joga no aflito Paço d'Arcos e o OC Barcelos recebe o vizinho Valença HC.

I D - Valença HC vence HC Braga no ultimo minuto


O encontro entre o Valença HC e o HC Braga foi um verdadeiro " derbi " minhoto com a incerteza em relação ao resultado final e ao vencedor a durar ate aos últimos segundos.
Um final de jogo de loucos, onde o HC Braga teve um livre direto que não aproveitou e que podia ter feito na altura o 6-5 enquanto que o Valença obteve o golo do triunfo a escassos treze segundos do fim.
A equipa do Valença venceu por 6-5, depois de estar a perder 3-0 e 5-4 e de ter jogador oito minutos com menos um jogador por cartão vermelho mostrado ao treinador Orlando Graça e ao jogador Nuno Micoli.


Com ambos os conjuntos a lutarem pelos pontos para fugirem à descida, começou melhor a turma bracarense que logo aos 2' abriu o marcador por Gonçalo Suissas e aumentou aos 12' por Pedro Delgado " Bekas ", fazendo o resultado ao intervalo.
Na segunda parte aos 6' Tomas Castanheira aumentou para 3-0 mas aos 11' Nuno Micoli reduziu para 3-1.
Aos 12' surgiram as expulsões para a equipa do Valença, que mesmo em inferioridade conseguiu não só reduzir como fazer o empate o empate como golos de Louis Viana e de Zé Braga.
A cambalhota aconteceu aos 19' com Luís Viana a marcar, mas de imediato Gonçalo Suissas voltou a empatar.
De seguida foi a vez do HC Braga virar a seu favor por Ângelo Fernandes aos 22'.
Mesmo a perder o Valença não deixou de atacar e depois de Rodolfo Sobral ter defendido um livre direto de Tomas Castanheira, conseguiu no ultimo minuto dar a volta ao resultado com tentos de Luís Viana.

Assim o Valença afasta-se da zona de descida somando agora treze pontos no 9º lugar enquanto que o HC Braga mantém-se nessa zona com oito pontos no 12º posto, os mesmos que o Paço d'Arcos, primeira equipa acima da linha de despromoção.
Como começou a segunda volta, em caso de igualdade pontual no final do campeonato o Valença tem vantagem sobre o HC Braga por ter ganho os dois jogos, 4-2 em Braga e 6-5 em Valença.

Para a próxima jornada o Valença joga em Barcelos e o HC Braga recebe o Valongo, que recorde-se aplicou uma goleada à Oliveirense por 10-2.

Foto: DR

1.28.2018

Lesões afastam Francisco Silva e André Azevedo dos próximos jogos



O jogo com o Paço d'Arcos acabou por ficar marcado pelos piores motivos. 
André Azevedo e Francisco Silva saíram lesionas e acabaram transportados para o hospital. Francisco Silva sofreu uma entorse e pode ficar afastado da competição algumas semanas.

André Azevedo pode mesmo ter comprometido a temporada. O sub capitão da Juventude Viana voltou a sofrer uma grave na face o que o pode afastar dos ringues durante um largo período.

Na próxima ronda a Juventude Viana desloca-se a Lisboa para defrontar o Benfica.

I D - Juventude de Viana vence Paço d'Arcos


A Juventude de Viana recebeu este sábado no Pavilhão de Monserrate o Paço d`Arcos em jogo referente à 14ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de Hóquei em Patins e venceu por 7-3. Um resultado demasiado pesado para os homens da Luís Duarte que se bateram bem no Minho.
Numa partida com duas partes bem diferentes, a equipa de Renato Garrido só se conseguiu impor no segundo tempo. Na primeira metade o desafio foi bastante equilibrado, mas os vianenses conseguiram sair em vantagem (4-2) para o descanso. Durante os primeiros 25 minutos os lisboetas ainda conseguiram estar na frente do marcador (1-2) com um bis de Gonçalo Nunes.
Na segunda parte a Juventude Viana entrou mais determinada, com um pouco mais de dinâmica, mas foram os forasteiros os primeiros a marcar (4-3) e a aproximar o resultado.
A 7 minutos do final o Paço d`Arcos teve uma boa oportunidade para empatar, só que Jorge Correia o guardião vianense segurou o livre direto a Gonçalo Nunes.
Em poucos minutos a Juventude Viana ampliou a vantagem (6-3) por Emanuel Garcia e André Azevedo e a historia do jogo ficava contada. Com a partida decidida, Tó Silva de livre direto fixou o resultado final em 7-3.
FONTE: RADIO GEICE 
FOTO: JUVENTUDE DE VINA

II D / Norte - HA Cambra vence em Vila Praia de Ancora


O HA Cambra derrotou a ADJ Vila Praia no Minho por 8-4, mas apenas conseguiu segurar o triunfo na segunda parte depois de ao intervalo se registar uma igualdade a três bolas.
Apesar de os minhotos serem os últimos classificados, estes  obrigaram o HA Cambra a mostrar porque é um dos candidatos a andar nos primeiros lugares.

Na primeira parte o HA Cambra chegou aos dois golos de vantagem por Miguel Oliveira e Daniel Bastos.
A ADJ Vila Praia não se rendeu e empatou por César Pinheiro que bisou e passou para a frente por Rui Araújo.
Em cima do intervalo Daniel Bastos fez o empate.

Para a segunda parte a turma visitante foi mais forte e chegou ao 3-8 por Miguel Oliveira (3), João Oliveira (1) e Pedro Lopes (1).
O resultado final de 8-4 foi estabelecido por César Pinheiro.
Perante a postura da ADJ Vila Praia que não contou com o castigado " Duda " Chavarria o desfecho acaba por ser pesado, contra um HA Cambra mais experiente e com outras soluções individuais.
Na classificação a ADJ Vila Praia continua no ultimo lugar com quatro pontos enquanto que o HA Cambra com trinta pontos  mantêm a perseguição aos três primeiros, CH Carvalhos (31p), Sanjoanense (33p) e Riba d'Ave (34p).
Para a próxima ronda a ADJ Vila Praia recebe o Famalicense e o HA Cambra volta ao minho para jogar na casa do líder, o Riba d'Ave.

Foto: Carlos Teixeira


II D / Norte - Famalicense vence derbi em Ponte de Lima



A equipa do Famalicense foi a Ponte de Lima derrotar a AD Limianos por 6-4, em mais um derbi minhoto da segunda divisão, zona norte.
Uma partida marcada uma vez mais pela inúmeras faltas ( 46 ) de equipa assinaladas pela dupla de arbitragem de Leiria, situação recorrente sempre que apitam derbis minhotos...

O conjunto limiano sabendo da importância de somar pontos para a sua luta pela manutenção entrou no jogo praticamente a ganhar quando aos doze segundos abriu o marcador por Pedro Braga.
No entanto o Famalicense aos 11' chegou ao empate por Hélder Gomes, para aos 14' Pedro Braga falhar um livre direto que podia ter dado nova vantagem à AD Limianos.
Aos 19' Serafim Silva fez o 1-2 mas nova igualdade acabou por surgir segundos depois  por Zé Pedro Carvalho.
Ainda na primeira parte o Famalicense aos 21' voltou para a frente do marcador por Hélder Gomes na transformação de um livre direto a punir a décima falta da equipa limiana.

Para a segunda parte aos 4' Hélder Gomes alargou a vantagem do Famalicense para 4-2.
Respondeu aos 6' Guilherme Ferreira de livre direto fazendo o 3-4 a punir a decima falta do Famalicense.
O mesmo jogador podia aos 9' ter igualado mas desperdiçou um livre direto agora pena décima quinta falta do conjunto de Famalicão.
Aos 17' o suspeito do jogo, Hélder Gomes voltou a marcar, colocando o resultado em 5-3 a favor do Famalicense.
Nos minutos finais a AD Limianos carregou e fez o 4-5 aos 22' por Zé Pedro Carvalho mas nos segundos finais Tiago Pimenta estabeleceu o 6-4.

Um bom derbi proporcionado pelas duas equipas que merecia uma melhor arbitragem.
Existe alguma razão para que esta dupla de arbitragem de Leiria, sempre que dirige derbis minhotos tenha de assinalar tantas faltas ao longo dos jogos.
Em Ponte de Lima assinalou quarenta e seis faltas...

Com este resultado a AD Limianos continua em zona de descida com doze pontos.
O Famalicense com o triunfo manteve o sétimo lugar agora com vinte e um pontos.
Para a próxima jornada a AD Limianos recebe o HC Marco, formação que está acima da linha de descida com mais um pontos que os limianos.
O Famalicense volta a jogar fora e em mais um derbi minhoto desta vez em Vila Praia de Ancora.

Foto: Cristina Teixeira.

II D / Norte - Riba d'Ave continua em 1º lugar



O Riba d'Ave continua a liderar o nacional da segunda divisão, zona norte depois de golear o Gulpilhares por 10-2.

Apesar de ter sido a equipa de Gulpilhares a primeira a marcar aos 4' por André Teixeira de livre direto por cartão azul mostrado a Vítor Oliveira, o Riba d'Ave acabou por responder por Hugo Azevedo aos 8' e Daniel Pinheiro aos 10'.
Em vantagem a equipa do minho assumiu o jogo e aos poucos foi aumentando o resultado ate ao 5-1 com que chegou o intervalo com tentos de Hugo Azevedo e Daniel Pinheiro aos 13' e Vítor Oliveira aos 21'.
Para a segunda parte aos 5' novo golo do Riba d'Ave apontado por João Abreu de livre direto a punir cartão azul a André Teixeira.
Se o resultado já era expressivo, mais se acentuou com Bruno Pinto a fazer aos 6' o 7-1, Miguel Castro aos 12' o 8-1, Daniel Pinheiro aos 15' o 9-1 e Vítor Oliveira a dezena aos 17'.
O resultado final de 10-2 foi fixado por André Teixeira no ultimo minuto.


O Riba d'Ave  soma trinta e quatro pontos, mais um que a AD Sanjoanense que venceu na deslocação ao Porto B por 6-4.
Em relação ao Gulpilhares continua em zona de descida com dez pontos.
Para a próxima jornada o Riba d'Ave volta a jogar em casa, agora com o HA Cambra e o Gulpilhares novamente fora visitando Espinho.

Foto: Nuno Sousa ( Riba d'Ave )

1.25.2018

Ponte de Lima recebe derbi minhoto





A Vila mais antiga de Portugal, Ponte de Lima recebe este sabado a partir das 18h, o derbi minhoto entre a AD Limianos e o Famalicense em partida da 15ª jornada do nacional da segunda divisão, zona norte.

Um importante encontro para a equipa da AD Limianos que caiu na zona de descida após a conclusão da jornada anterior somando agora doze pontos.




Neste momento a AD Limianos que nos últimos quatro jogos apenas conseguiu um ponto, está no 12º lugar a um ponto do HC Marco, primeira formação fora da despromoção.
Não muito longe mas algo tranquila está o Famalicense que perdeu mas em casa com a AA Coimbra em sétimo lugar com dezoito pontos
Na tabela classificativa são seis os pontos que separam as duas equipas pelo que ambas querem pontuar para atingirem os seus objectivos.
Mais para a AD Limianos que tenta permanecer no segundo escalão enquanto que para o Famalicense a " vontade " inicial de andar nos lugares cimeiros está algo distante.
Esta partida marcará um regresso a Ponte de Lima de Paulo Morais que já orientou a AD Limianos e também do seu ex goleador Rui Silva, ambos agora com as cores do Famalicense.
O jogo será dirigido por Paulo Carvalho e Pedro Sousa da AP Leiria.

Foto/Cartaz AD Limianos 



Êxito no III Encontro Mini Hoquei de Valença



Com a presença de cerca de 100 atletas, o III Encontro Mini Hóquei organizado pelo Valença HC foi um enorme êxito.
A forma entusiástica de todos os pequenos " grandes " jogadores do escalões de Bambis e Benjamins contagiou todos os presentes.
Muita alegria onde o resultado foi o menos importante. A confraternização entre os clubes ( jogadores, treinador e pais ) foi o mais positivo.

1.23.2018

II D - AD Limianos perde em Cambra


O HA Cambra ( 27p ) recebeu e venceu a AD Limianos por 9-4, mantendo assim o quarto lugar na prova, atrás de Riba d'Ave (31p), AD Sanjoanense (30p) e CH Carvalhos (28p).
Em relação à AD Limianos, continua acima da zona de descida, em 11º lugar com doze pontos, os mesmos que o HC Marco que tem menos um jogo realizado.
Um triunfo obtido principalmente pela segunda parte produzida pela equipa da casa depois de ter chegado ao 5-3.
Antes o jogo foi equilibrado com a AD Limianos a dar boa conta de si depois de ter inaugurado o marcador e de ter estado a vencer por 2-1.

A maior experiência do HA Cambra acabou por aparecer dando a volta e chegando ao descanso na frente do resultado por 3-2.
Tal como referido na segunda parte o HA Cambra foi mais forte ampliando o marcador apesar de a AD Limianos nunca ter desistido de criar perigo e marcar, tendo ainda feito o 4-3 e 0 7-4.
Marcaram pelo HA Cambra Miguel Oliveira (2), João Oliveira (3), Alfredo Nogueira (3) e Nuno Maia (1), tendo apontado pela AD Limianos, Pedro Braga (3) e Tiago Crespo (1).
Para a próxima jornada o HA Cambra joga em Vila Praia de Ancora e a AD Limianos recebe o vizinho e líder minhoto Riba d'Ave.

Joaquim Caçador " A continuar assim a ADJ Vila Praia pode deixar de jogar "



A forma como terminou o jogo do passado sabado entre o Gulpilhares e a ADJ Vila Praia em Gaia está a indignar a equipa minhota e que acabou por ser ganho pela equipa da casa por 4-3.
São várias as situações que ocorreram e que levam os responsáveis da ADJ Vila Praia a ponderar seriamente em abandonar a competição.
Para Joaquim Caçador diretor, a ADJ Vila Praia apesar de ser ultima classificada quer ser tratada com respeito e não como " bombo da festa do campeonato " 
" Somos um clube que merece respeito por todos. Estamos neste momento em ultimo lugar, mas estamos de cabeça levanta. Os atletas nunca deixam de dignificar o clube. No entanto outros fatores tem impedido de obter melhores resultados. São só casos dos jogos em Espinho e este ultimo em Gaia com a ADJ Vila Praia a ser punida com quatro cartões azuis e um vermelho no ultimo minuto.
Em Espinho estamos a ganhar 2-0 a poucos minutos do fim e conseguiram que fossemos derrotados. Agora em Gaia aconteceu o mesmo. A ADJ Vila Praia esteve sempre na frente do resultado até que no ultimo minuto fomos penalizados por uma serie de erros. Somos humildades que até tivemos o bom senso de alertar um dos árbitros para uma situação que se ele não é chamado à atenção originava um erro técnico. Queremos uma modalidade limpa mas assim basta. Até tivemos de tomar banho de agua fria. Alertamos os árbitros para essa situação que deveria ser inserida no relatório do jogo. Não sabemos se escreveu ou não... ".

Tudo isto acumulado começa a tirar a paciência e a motivação da direção da ADJ Vila Praia.
" Não estamos para ser tratados por coitadinhos por estarmos em ultimo lugar. Não queremos entrar em pista e saber que mais minuto, menos minuto vão arranjar situações para fazer a equipa perder. Em Vila Praia estamos revoltados com estas situações. Assim equacionamos de forma séria se vale a pena continuar a jogar. Estamos cansados de tudo isto... ".

Na classificação a ADJ Vila Praia tem apenas quatro pontos, todos obtidos em casa com o triunfo sobre o HC Fão e o empate diante o CD Povoa.

1.22.2018

I D - Valongo vence Valença


A AD Valongo e o Valença HC fecharam a primeira volta do campeonato nacional da 1ª divisão com a vitoria a sorrir à equipa local por 4-0.
Com este triunfo a AD Valongo igualou o OC Barcelos na classificação com vinte e dois pontos.
Por parte do Valença a derrota não implicou qualquer alteração, ocupando o décimo lugar com dez pontos

Antes de se iniciar a partida foi respeitado um minuto de silencio pelo falecimento de Artur Sobral, pai de Rodolfo Sobral guarda redes do Valença HC, com este a marcar presença jogando de inicio pela sua equipa.

Quanto ao jogo a AD Valongo conseguiu chegar ao intervalo a vencer por 2-0 com golos aos 23' apontado de Daniel Oliveira e aos 24' por Pedro Mendes.
Ainda na primeira parte que foi algo faltosa ( 8-10 faltas ) a formação da casa viu Rodolfo Sobral defender dois livres diretos ( Daniel Oliveira e Diogo Fernandes ) por cartão azul mostrado a Zé Braga e pela décima falta do Valença.

Na segunda parte quando o Valença procurava o golo foi a AD Valongo aos 5' a aumentar para 3-0 por Daniel Oliveira de grande penalidade.
Tentou a equipa do minho reagir mas foi de novo a AD Valongo aos 13' a elevar para 4-0 por Diogo Fernandes.
No minuto imediato o Valença podia ter marcado mas Zé Braga não aproveitou um livre direto pela décima falta da AD Valongo.
Até ao fim o resultado não sofreu mais alteração apesar de ambas as equipas terem criado oportunidades de golo, nomeadamente Luís Melo que de livre direto fez brilhar uma vez mais Rodolfo Sobral
Para a próxima jornada dia 27 de janeiro a AD Valongo recebe a Oliveirense e o Valença em casa defronta o HC Braga.

fotos: AL e HM 

11ª CONVOCATÓRIA DA AP MINHO

FONTE: AP MINHO 

III D - Cartaipense vence AD Penafiel


O Cartaipense derrotou a AD Penafiel por 5-2, continuando assim a sua caminhada de aproximação aos primeiros classificados.
Diante a AD Penafiel, Carlos Rodrigues começou a construir o triunfo aos 3' de grande penalidade mas a turma visitante respondeu com o tento aos 5' de Alexandre Gonçalves.
Ainda antes do intervalo aos 20' , Ricardo Lopes de livre direto fez o 2-1 e a escassos catorze segundos  de terminar o primeiro tempo Berto Martinho aumentou para 3-1.
O inicio de segunda parte foi bastante movimentado com a AD Penafiel a reduzir aos 5' por intermédio do camisola 43 Alexandre Gonçalves.
No mesmo minuto Ricardo Lopes voltou a por o marcador em dois golos de diferença.
O resultado final apareceu aos 13' e de novo por Ricardo Lopes fazendo o 5-2.

Com a obtenção dos três pontos, o Cartaipense continua no quarto lugar somando quinze pontos, tendo reduzido a diferença para o segundos classificados, o HC Maia (18p) e Fanzeres (18p).
Na liderança está agora isolado o CRPF Lavra com 21p.

Por parte da AD Penafiel mantêm os doze pontos no quinto lugar, correndo o risco de ser ultrapassado pelo Paço de Rei ou Leça ( o jogo foi foi interrompido devido ao piso se encontrar escorregadio numa altura em que se registava um empate a uma bola).

Para a próxima jornada o Cartaipense desloca-se a Vila Boa Bispo e a AD Penafiel recebe o líder, o CRPF Lavra.

Foto: DR

II D - ADJ Vila perde em Gulpilhares


Os dois últimos classificados da segunda divisão, zona norte defrontaram-se em Gaia, com a equipa da casa a vencer a ADJ Vila Praia por 4-3.
Depois de César Pinheiro aos 4' ter falhado uma grande penalidade, Rui Araújo segundos depois fez o primeiro golo dando vantagem aos minhotos.
O Gulpilhares carregou mas só aos 22' é que conseguiu o empate por André Teixeira de grande penalidade.
Os minhotos voltaram ainda antes do intervalo para a frente do marcador aos 24' por Frederico Areias.

Sabendo da importância de obter os três pontos as duas equipas entregaram-se por completo na segunda parte, com o Gulpilhares a fazer novo empate logo aos 2' por André Teixeira.
No entanto a ADJ Vila Praia respondeu no minuto seguinte com novo golo apontado por Frederico Areias.
Essa vantagem durou apenas dois minutos, altura em que André Teixeira na recarga a uma grande penalidade fez nova igualdade.

Como diz o ditado " mais vale um pássaro na mão que dois a voar " o jogo tornou-se mais equilibrado até que aos 17' o Gulpilhares passou pela primeira vez para a frente do marcador por João Santos.

A perder a ADJ Vila Praia tentou pelo menos chegar à merecida  divisão de pontos, mas no ultimo minuto "perdeu" a cabeça sendo castigada com quatro cartões azuis e um vermelho.
Esta punição estragou por completo o encontro com os minhotos a sentirem-se prejudicados e revoltados com o trabalho da arbitragem.

Alheio o Gulpilhares somou a terceira vitória na prova subindo ao 13º lugar agora com dez pontos enquanto que a ADJ Vila Praia continua em ultimo lugar com quatro pontos.
Para a próxima jornada o Gulpilhares visita o Riba d'Ave e a ADJ Vila Praia recebe o HA Cambra.

FOTO: AL 



Treinador do Óquei de Barcelos ameaçado por árbitro em Viana do Castelo


Treinador do Óquei de Barcelos ameaçado por árbitro em Viana do Castelo, segundo avança o Jornal Barcelos Popular na sua pagina do facebook.

O dérbi minhoto entre a Juventude de Viana e o Óquei de Barcelos, disputado no sabado no pavilhão de Monserrate, foi um grande espectáculo de hóquei em patins, terminando com o triunfo dos da casa, por 3-2.
Mas nem tudo acabou da melhor forma pois ainda dentro de rinque o árbitro Jaime Vieira, do Alentejo, ameaçou o treinador barcelense.
Em declarações exclusivas ao Barcelos Popular, Paulo Pereira explicou o sucedido:
“Não gosto de queixar-me dos árbitros mas hoje [sabado] fomos empurrados e não levámos nenhum ponto de Viana por culpa deles. Tive mesmo um árbitro a dizer que não se importava de acabar a carreira mas que antes me batia. O senhor Jaime Vieira é muito mau, é muito fraco. É lamentável uma situação destas. Um árbitro dizer uma coisa destas está tudo dito o que estes senhores andam a fazer na arbitragem”.

FONTE: BARCELOS POPULAR
FOTO; DR

1.21.2018

II D - HC Fão perde com a AA Espinho



O HC Fâo voltou a não aproveitar o fator casa para somar pontos na sua luta pela manutenção tendo perdido com a AA Espinho por 4-1.
Antes do inicio do jogo foi respeitado um minuto de silencio pelo falecimento de Artur Sobral, sócio do clube e pai do guarda redes do Valença HC, Rodolfo Sobral.
Diante um adversário, a AA Espinho que está a fazer um campeonato aquém dos objectivos traçados, mas que aos poucos se vai aproximando dos primeiros lugares, os fangueiros apesar da boa exibição não conseguiram encontrar a melhor forma de alcançar um resultado positivo, tendo pecado na finalização.
Ao intervalo a AA Espinho vencia por 2-0 com tentos de Frederico Saraiva e Diogo Casanova.
Na segunda parte a turma de Espinho aumentou para 3-0 por André Pinto mas Pedro Nuno reduziu para 3-1.
Ate ao fim Frederico Saraiva ainda fez mais um golo estabelecendo em 4-1 o desfecho final.

Assim o HC Fão continua com oito pontos, estando agora no penúltimo lugar.
Em relação à AA Espinho manteve o sexto lugar com vinte e dois pontos.

Para a próxima ronda o HC Fão joga no reduto do terceiro classificado o CH Carvalhos, com a AA Espinho a folgar.

FOTO: DR

I D - HC Braga " saca " empate em Turquel




Na deslocação à " Aldeia do Hóquei ", o HC Braga arrancou um ponto após dividir o resultado a três bolas com a equipa do Turquel.
Um preciso ponto para os bracarenses que procuram assim fugir da zona de descida perante um Turquel também algo intranquilo na classificação.
A equipa de Braga nunca desistiu de lutar pelo resultado mesmo depois de estar a perder por 2-0 logo aos 10' de jogo com os golos de André Pimenta e Vasco Luis.
Perto do intervalo o HC Braga fez o empate com um bis de Pedro Delgado "Bekas".
Na segunda parte aos 9' António Trabulo deu vantagem ao Braga, mas aos 16' André Pimenta fez nova igualdade.
Ate ao fim e em especial nos últimos minutos, ambas as equipas podiam ter marcado e ganho o jogo. No entanto o HC Turquel não aproveitou dois livres diretos por Vasco Luis e o HC Braga fez o mesmo por Ângelo Fernandes e Pedro Delgado " Bekas ", este ultimo a escassos quinze segundos do apito final.

O empate final coloca o HC Braga ainda em zona de descida, décimo segundo lugar agora com oito pontos, enquanto que o Turquel é nono classificado com onze pontos.
Na próxima jornada dia 27 de janeiro o HC Braga joga em Valença e o Turquel recebe o OC Barcelos.

I D - Juventude de Viana vence OC Barcelos



Grande derbi minhoto proporcionaram Juventude de Viana e OC Barcelos em partida da ultima jornada da primeira volta do nacional da primeira divisão.
Este foi o primeiro de três jogos em que as duas equipas se irão defrontar, recordando que nos quartos de final da Taça Cers vianenses e barcelenses vão discutir um lugar na final four.

Perante muito publico a Juventude de Viana começou a ganhar logo aos 2' com Nuno Santos a fazer o primeiro golo do encontro.
O OC Barcelos ainda na primeira parte fez aos 19' o empate por Marinho de grande penalidade e podia ter ido para o descanso em vantagem mas Marinho desperdiçou um livre direto.
Na segunda parte aos 15' Emanuel Garcia voltou a colocar a Juventude de Viana a vencer depois do mesmo atleta ter desperdiçado dois livres diretos.
Aos 23' Zé Pedro aproveitou um livre direto voltou a empatar, mas no ultimo minuto Emanuel Garcia também de livre direto fez o 3-2 a favor da Juventude de Viana.

Um jogo que acabou com muitos protestos por parte do OC Barcelos em relação ao trabalho da dupla de arbitragem.
Assim a Juventude de Viana aproximou-se do OC Barcelos na luta pelo quinto lugar, estando nesta altura separadas por apenas um ponto, tendo o Barcelos 22p e a Juventude de Viana 21p.
Para a próxima jornada, a primeira da segunda volta a Juventude de Viana recebe o aflito Paço d'Arcos enquanto que o OC Barcelos joga em Turquel.

Foto: Juventude de Viana


II D - AA Coimbra faz o pleno " minhoto " ao vencer em Famalicão



Definitivamente a formação da AA Coimbra dá-se bem com os clubes do Minho, tendo nesta primeira volta ganho todos os desafios contra os minhotos.
Depois de vencer em casa a AD Limianos (4-2), o HC Fão (7-4), o Riba d'Ave (7-6), a equipa de Coimbra voltou ao Minho e venceu em Famalicão por 6-5 tal como tinha feito em Vila Praia de Ancora por 10-4.
Dos vinte e três pontos obtidos no campeonato, contra as equipas do Minho os estudantes somaram quinze...

No municipal de Famalicão, a AA Coimbra chegou ao intervalo a vencer na primeira parte por 3-2.
Para a segunda parte o Famalicense conseguiu sempre alcançar o empate mas a dezassete segundos do fim a AA Coimbra fez o golo do triunfo.
Marcaram pelo Famalicense Hélder Gomes (2), César Carvalho (2), João Paulo (1) tendo pela AA Coimbra apontado Fábio Vieira (4), Gonçalo Oliveira (1) e Vasco Martinho (1).

Na classificação o Famalicense soma dezoito pontos enquanto que a AA Coimbra passou a ter vinte e três pontos.
Para a próxima ronda o Famalicense joga em Ponte de Lima e a AA Coimbra recebe o HC Marco.

Foto: José Gomes Hoquei Minhoto 

1.18.2018

FPP abre processo disciplinar ao jogo Pacense - Riba d'Ave



Segundo publicação dos castigos por parte da Federação Patinagem de Portugal, o seu conselho de disciplina decidiu abrir um processo disciplinar aos incidentes ocorridos no jogo em Paços de Ferreira entre a Juventude Pacense e o Riba d'Ave.


Relatório e Decisão:
O Conselho Disciplinar da Federação de Patinagem de Portugal em reunião de 15 de Novembro de 2017 recepcionou o Boletim Oficial de Jogo e respectivo Relatório Confidencial de Arbitragem referente ao jogo nº: 229, disputado no passado dia 11 de Novembro de 2017, no Pavilhão Municipal
de Paços de Ferreira, disputado entre as equipas da Juventude Pacense e do Riba de Ave Hóquei Clube, a contar para o Campeonato Nacional da II Divisão em Seniores Masculinos.

Considerando os factos descritos/narrados no Relatório Confidencial de Arbitragem, deliberou o Conselho Disciplinar da Federação de Patinagem de Portugal, instaurar os presentes autos de Processo de Inquérito, com vista ao apuramento dos mesmos e, sendo caso, exercício de competente acção disciplinar.

Constam do Relatório Oficial de Arbitragem os seguintes factos/elementos:
1. “ No decorrer da 1ª parte foi acesa uma tocha de fumo por parte dos adeptos do Riba D’Ave “.
2. “ No decorrer da 2ª parte sempre que os árbitros passavam junto dos adeptos do Riba D’Ave eram cuspidos “.
3. “ Aproveitando uma interrupção de jogo os árbitros dirigiram-se junto dos bancos de suplentes chamando ambos os delegados das equipas para mostrar e avisar o delegado da equipa do Riba D’Ave que o mesmo iria ser reportado em relatório confidencial “.
4. “ Durante a 2ª parte foi também arremessado para dentro da pista 1 isqueiro e pedras por parte dos adeptos do Riba D’Ave, em que as mesmas foram retiradas por nós sem interromper o jogo “.

5. “ A 15 segundos do final da 2ª parte o jogo foi interrompido pelo árbitro 1 em virtude dos adeptos de ambas as equipas terem começado a entrar em pista por causa do rebentar de um petardo na
zona onde se encontravam os adeptos do Riba D’Ave “.
6. “ Em virtude do barulho estrondoso provocado pelo rebentar do petardo, a mesa de cronometragem não ouviu a interrupção do jogo por parte do árbitro 1, deixando o cronometro andar até ao fim (
00:00 ) “.
7. “ Após a conferência com o cronometrista, árbitro auxiliar ( Delegado Riba D’Ave ) e delegado técnico, o momento da interrupção coincide com o rebentamento do petardo, faltando 15 segundos para terminar a 2ª parte “.
8. “ Com a confusão foram arremessados para dentro da pista dois caixotes de lixo, não podendo identificar a sua origem “.
9. “ Em virtude dos acontecimentos foi solicitada por nós a presença das autoridades, passado cerca de 30 minutos chegaram dois militares da GNR “.
10.“ Após conversa com a autoridade foi-nos dito por ele que iria ser solicitado mais reforços e, passados 10 minutos fomos informados pelo mesmo que não vinha mais reforço policial e que os mesmos 2 agentes não garantiam as condições mínimas para acabar os 15 segundos da 2ª parte “.
11.“ Informamos os delegados de ambas as equipas que não se iria jogar o tempo em falta “.

Consequentemente, entendeu o Conselho Disciplinar da Federação de Patinagem de Portugal por se mostrar útil e necessário, realizar diligências suplementares de prova.

Assim, nos termos do disposto no artigo 118º nºs: 2 e 3 do Regulamento de Justiça e Disciplina da Federação de Patinagem de Portugal convidou-se a Equipa de Arbitragem nomeada para dirigir o jogo de Hóquei em Patins nº: 229 ( Exmos. Srs. José Pereira e Pedro Silva – CA nºs: 54 e 87 N/B
respectivamente ), o Delegado Técnico responsável pela elaboração do Relatório de Delegacia Técnica ( Exmo. Sr. Teófilo Ramalho – CA nº: 4 ), assim como, os Clubes intervenientes ( através das respectivas Direcções ) para, querendo, no prazo de 5 ( cinco ) dias úteis prestarem os
esclarecimentos tidos por convenientes.

Solicitou-se, igualmente, ao Conselho de Arbitragem da Federação de Patinagem de Portugal, Relatório de Delegacia Técnica e, à Guarda Nacional Republicada ( GNR ) Auto de Ocorrências.
Devidamente notificada a Equipa de Arbitragem prestou por escrito os esclarecimentos adicionais tidos por convenientes.
O Árbitro José Pereira respondeu através de requerimento sem data, recepcionado neste Conselho Disciplinar a 28 de Novembro de 2017 referindo o seguinte:
1. Informo que perante os factos apresentados, não tenho mais nada a acrescentar.
O Árbitros Pedro Silva respondeu através de requerimento sem data, recepcionado neste Conselho Disciplinar a 28 de Novembro de 2017 referindo o seguinte:
1. Venho por este meio informar que, nada mais tenho a acrescentar ao relatório já efectuado.
Devidamente notificado o Delegado Técnico Teófilo Ramalho prestou os esclarecimentos adicionais tidos por necessários, através de requerimento sem data, recepcionado neste Conselho Disciplinar a 24 de Novembro de 2017 referindo o seguinte:
1. Acuso a recepção do processo de inquérito e, nada tenho a declarar além do que mencionei no relatório elaborado e enviado em devido tempo para o Conselho de Arbitragem.
Devidamente notificado o Conselho de Arbitragem da Federação de Patinagem de Portugal remeteu ( conforme solicitado ) a este Conselho Disciplinar o Relatório de Delegacia Técnica referente ao Jogo de Hóquei em Patins nº: 229.
Do Relatório de Delegacia Técnica constam os seguintes elementos:
1. Observações Diversas: “ Mau comportamento por parte da assistência do Riba d’Ave, foi lançada uma tocha na 1ª parte ficando a arder e a deitar fumo no meio da assistência do Riba d’Ave “.
2. “ Na segunda parte e nos instantes finais é acesa outra tocha e, vejo
pelo ar um balde do lixo em direcção à assistência do Riba d’Ave que, cai no seu meio e, nesse momento é rebentado um petardo por parte do adeptos do Riba d’Ave “.
3. “ O balde do lixo aparece no ar, vindo do meu lado esquerdo em relação à posição que tinha na mesa de cronometragem “.
4. “ Nesse momento pessoas em pânico invadem a pista de jogo “.
5. “ Os árbitros às 20:10 interrompem o jogo e pedem reforço policial.
Chegaram 2 ( dois ) GNR e informaram que não tinham condições para sozinhos darem segurança à equipa de arbitragem e, pediram mais reforços. Passados mais uns minutos, informaram os árbitros
que não garantiam segurança para seguir o jogo, perante isto, os árbitros deram o jogo por terminado, faltando 15 ( quinze ) segundos para terminar o mesmo “.

Devidamente notificada a Direcção do CDC Juventude Pacense prestou os esclarecimentos tidos por convenientes através de requerimento sem data, recepcionado neste Conselho Disciplinar a 5 de Dezembro de 2017 referindo, em síntese, o seguinte:
1. Por referência aos factos descritos, o CDCJP lamenta todo o sucedido ao qual é totalmente alheio.
2. Atendendo ao adversário, foi reforçada a segurança para o encontro, tendo sido contratados 4 ( quatro ) seguranças, mais 2 ( dois ) do que é habitual.
3. Os adeptos do clube visitante foram conduzidos para um sector da bancada, devidamente individualizado, próximo do acesso ao exterior do pavilhão, por onde se processam todas as entradas e saídas do público.
4. Aquando da chegada de uma franja de adeptos, em número aproximado de 50 ( cinquenta ), que se fizeram transportar num autocarro, foram rebentados 3 ( três ) petardos no exterior do pavilhão o que gerou bastante apreensão.
5. Elementos da direcção e secção de hóquei em patins do CDCJP abordaram membros do Riba D’Ave, no sentido de diligenciarem junto da claque para que não fossem rebentados mais petardos,
nomeadamente no interior do pavilhão.
6. Junto da claque do Riba D’Ave foram colocados 2 ( dois ) seguranças, tendo ali permanecido durante o encontro.

7. Ao longo do jogo foram acendidos diversos mecanismos pirotécnicos de cariz luminoso e que libertavam bastante fumo no interior do pavilhão, facto que poderá não só aferir-se pelo visionamento do vídeo do encontro, mas também dos fotogramas que se junta e dão por reproduzidos.
8. Para além do que vem mencionado nos autos de inquérito, acrescenta-se que o petardo arremessado para o piso contíguo ao recinto do jogo de hóquei, onde brincavam crianças, deixando
vestígios no piso, como se poderá aferir dos fotogramas que se juntam e dão por reproduzidos.
9. De imediato gerou-se enorme pânico no restante público.
10.No que tange ao arremesso do balde do lixo para o recinto de jogo, como se poderá aferir pelo visionamento das imagens no ficheiro que se anexa, foi efectuado por um elemento da segurança ao jogo, que o retirou das mãos de um adepto do Riba D’Ave que se prestava para o arremessar na direcção do público afecto ao CDCJP, pelo que tal actuação visou evitar males maiores.
11.Como se referiu e reitera-se, o CDCJP é totalmente alheio às ocorrências anómalas num jogo de hóquei em patins, tendo actuado em todos os momentos cumprindo com os deveres de cuidado e as
diligências adequadas à natureza do encontro.
12.Em momento algum os seus dirigentes e público afecto desencadearam condutas impróprias, provocatórias ou atinentes com os comportamentos dos adeptos/claque do Riba D’Ave.
13.Pelo contrário, procuraram sempre serenar os ânimos e garantir a segurança das pessoas que se encontravam no recinto.
14.Após a interrupção do encontro, chamaram de imediato a GNR que acorreu ao local, contudo, do que foi possível constatar, foi referido que não poderiam garantir a segurança do encontro, pois apenas responderam a uma ocorrência, apenas podendo intervir nesse
âmbito, tendo abandonado o local.
15.Foi esta a verdade dos factos e os esclarecimentos que reputamos de necessários, comprometendo-nos a informar, caso entendam necessário, a identificação da empresa e seguranças que prestaram o
seu trabalho no encontro.

Devidamente notificada a Direcção do Riba de Ave Hóquei Clube prestou os esclarecimentos tidos por convenientes através de requerimento sem data, recepcionado neste Conselho Disciplinar a 4 de Dezembro de 2017 referindo, em síntese, o seguinte:
1. Foi com enorme surpresa que o ora exponente ( adiante designado por RAHC ) recebeu e analisou o presente processo de inquérito, não pelo mérito e oportunidade do mesmo, mas pelo conteúdo do
Relatório Confidencial de Arbitragem ( adiante RCA ) pois que o mesmo não descreve a veracidade dos factos, não se percebendo o que pretendem os srs. Árbitros com tais declarações.
2. Com efeito, atendo o descrito no RCA, e atento o desfasamento entre o que é escrito e a realidade dos factos, não pode o RAHC aceitar o teor de tal documento oficial.
3. Apenas considerando, no limite, que o mesmo foi escrito sob enorme pressão e coacção de determinados agentes, alheios ao RAHC;
4. Tendo, de resto, alguns desses agentes desportivos encetado, desde logo – e esses sim no exacto momento em que o sinal sonoro do final do jogo funcionou – manobras altamente reprováveis de ameaças e coacção sobre amos os srs. Árbitros – o que, estranhamente, não
vem mencionado no RCA.
5. Assim, o RAHC impugna e rejeita frontal e especificamente os factos vertidos e alegados nos artigos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11 do RCA, na medida em que são totalmente falsos.
6. Dos factos: Com efeito, o ora expoente assume que ainda na 1ª parte um adepto que se encontrava junto aos adeptos afectos à sua equipa terá tentado deflagrar uma tocha de fumo, comportamento de pronto repudiado pelos demais adeptos que se encontravam na zona, em numa fracção de segundo a mesma foi colocada no lixo, sem que tivesse sequer largado fumo visível na pista, como o poderá
comprovar o “ steward “ que se encontrava junto a esses adeptos.
7. E aqui iniciamos o primeiro ponto de apreciação à verdadeira questão que deve ser debatida relativamente a este jogo: a organização do jogo, a cargo, óbvio seria, da Juventude Pacense.
8. Na verdade, e com o respeito que nos é devido a tal instituição – e que é muito – sempre se dirá que os seus corpos directivos estiveram muito mal na organização e preparação do encontro sub iudice.
9. Como facilmente se poderá constatar pelo visionamento do clip de vídeo que se junta como prova nº: 1, os adeptos afectos ao RAHC foram colocados numa bancada junto com os adeptos da equipa
visitada, Juventude Pacense.
10.Sem qualquer tipo de segurança para ambos.
11.E deixando uma bancada, oposta, completamente vazia.
12.Até se poderia admitir tal cenário se tivessem reforçado a segurança, o que não se verificou.
13.Aliás, para um jogo entre duas grandes equipas, com objectivos desportivos bem definidos, e sabendo-se de antemão que o RAHC é, porventura, a equipa de toda a II divisão que mais adeptos leva a qualquer pavilhão na qualidade de equipa visitante, não se compreende que a Juventude Pacense coloque os adeptos misturados e com apenas 2 ( dois ) “ stewards “ colocados junto á tabela do recinto de jogo.
14.Num jogo em que certamente muitos, antes da realização do mesmo, esperavam um grande equilíbrio e uma partida disputadíssima até ao último segundo, não se concebe tal desprimor pela organização e segurança do encontro.
15.Mais a mais, a colocação estratégica dos adeptos do RAHC junto dos adeptos da equipa da casa e sem qualquer elemento da equipa ( constituída por 4 ( quatro ) elementos no seu todo ) não é admissível num pavilhão com as condições que o pavilhão em causa dispõe.
16.Em Riba de Ave, por exemplo, os adeptos visitantes dispõe de um espaço delimitado e restrito para assistirem á partida, ladeada por 2 ( dois ) seguranças em cada ponto de acesso.
17.Posto isto, relativamente aos pontos 2 e 3 e RAHC desconhece o porquê de tal descrição, sendo que nenhum dos seus directores viu ou se apercebeu de tais factos, apenas sendo passíveis de se
enquadrarem numa análise de pessoas que vociferam junto dos atletas e os considerados “ perdigotos “ possam ter, inadvertidamente, atingido esporadicamente algum dos srs. árbitros,
mas nunca aceitando que se diga que eram adeptos do RAHC a cuspirem nos árbitros.

18.Prosseguindo, sobre o ponto 4 o RAHC repudia frontalmente o teor do aí descrito, na medida em que em momento algum foram arremessados objectos por adeptos do RAHC.
19.Sendo que o ora exponente vai mais além, recusando que tal tenha acontecido até da parte de adeptos da Juventude Pacense, visto que durante todo o encontro em momento algum os srs. árbitros se baixaram para apanhar “ pedras “ ou isqueiros, sendo que se tal acontecesse isso seria visível aos olhos de qualquer adepto.
20.E certamente seria visível em imagens de vídeo.
21.Pelo que não se concebe a inserção de tais factos constantes do ponto 4 do RCA, sendo que, e mais uma vez, o mesmo apenas poderá ser explicado pelo clima de tensão e temor reverencial que os
srs. árbitros terão experienciado junto dos directores da Juventude Pacense.
22.Aqui chegados, e relativamente aos factos descritos nos pontos 5 e 6 do RCA, o ora expoente não vislumbra, com o devido respeito por ambos os srs. árbitros – que, renovamos, é muito – o que possa ter passado pela cabeça de ambos que os faça ter percepcionado com tamanha inexactidão a realidade dos factos.
23.Na verdade, e atento o contéudo da prova nº: 1, passamos a analisar detalhadamente os últimos 30 ( trinta ) segundos da partida – que efectivamente chegou ao seu término.
24.Com o jogo parado – jogador nº: 7 da Juventude Pacense vai ter com o jogador nº: 55 do RAHC, abalroando-o propositadamente junto à tabela, enquanto profere vários insultos dirigidos aos adeptos do RAHC – acto contínuo os adeptos exaltam-se e respondem verbalmente ás agressões que lhe foram infligidas. O árbitro vendo a situação vai conferenciar com os jogadores. No vídeo é visível que em momento algum foi feito qualquer gesto em direcção aos adeptos da equipa da casa, as reacções foram contra o que fez e disse o jogador em causa.
25.Começaram a levantar-se os adeptos da casa e a insultarem os adeptos do RAHC, sendo também visível alguns adeptos da casa a tentarem acalmar os seus conterrâneos.
26.Acto contínuo, de forma ameaçadora, vários adeptos da equipa local dirigem-se para o lado da bancada onde estão os adeptos do RAHC, proferindo ameaças, insultos e gesticulando de forma ameaçadora, arremessando um caixote do lixo pelo ar – facto visto pelos árbitros, mas curiosamente sem identificação dos causadores de tal facto.
27.Nesta altura é visível, no fundo da bancada e junto á linha de meio campo, a posição assumida por um conhecido dirigente da equipa local que ao invés de tentar acalmar os ânimos é o primeiro a tentar
avançar para cima dos adeptos do RAHC, incentivando os seus adeptos e gesticulando com o segurança que o impede de avançar mais.
28.Marcação da 15ª falta a favor do RAHC, adeptos da equipa da casa avançam a bancada sem que os seguranças façam qualquer intenção de os tentar deter, aliás os poucos seguranças que se veem ( 2 ) apenas se encontram junto à pista e nada fazem.
29.O dirigente antes mencionado, continua a insultar e a incitar os seus adeptos a fazerem o mesmo.
30.Ouve-se um pequeno rebentamento de um qualquer engenho, continuando o jogo a decorrer normalmente, nenhum dos árbitros faz qualquer gesto ou sequer intenção de parar o jogo que se encontra a 10s do final como é visível no cronómetro do pavilhão.
31.É, outrossim, visível ambos os árbitros a fazerem a sinaléctica para contagem dos 10s que a equipa tem para iniciar acção ofensiva após recuperar a bola na sua zona defensiva do campo – art. 9º, nº: 1.1.1 das Regras do Hóquei em Patins – FIRS.
32.A 1s do final da partida novamente o mesmo dirigente da pacense começa a subir a tabela com a finalidade de invadir o recinto de jogo– note-se que o faz do lado onde estão os seus adeptos, de forma livre e espontânea, não está a fugir de coisa alguma.
33.O árbitro apercebe-se da presença em pista do referido dirigente, recuando, ao mesmo tempo que chegam jogadores de ambas as equipas e tentam proteger o árbitro e afastar não só o dirigente da
pacense, mas também um outro adepto que também já invadiu a pista de jogo, isto já depois do bem audível sinal sonoro de final da partida, e do apito do 1º árbitro.
34.Esse mesmo 1º árbitro, sem nunca fazer qualquer sinaléctica para a mesa, apita para o final do jogo ( quando toca a buzina do cronómetro ) e calmamente começa a dirigir-se para o centro do
campo.

35.Em momento algum é visível qualquer intenção por parte de qualquer um dos árbitros para parar o jogo a 15s do seu final, antes se verifica que levaram o jogo até ao seu final ( buzina do cronómetro ), sendo que a única coisa de anormal, no recinto de jogo, foi a invasão de campo do dirigente da pacense a 1s do final do jogo, com intenção de confrontar o árbitro e que curiosamente nunca é feita referência pelos árbitros no seu relatório.
36.Outrossim, sempre se dirá que não pode ter colhimento a tese de que “ a mesa de arbitragem não ouviu a interrupção do jogo por parte do árbitro 1 ( … ) “ alegando que para que tal tivesse contribuído o facto de “ o momento da interrupção coincide com o rebentamento do
petardo “.
37.Exmos. Srs. do Conselho de Disciplina seria no mínimo caricato que que considerasse tal como admissível, ou até mesmo possível, pois que a menos que tivesse sido o árbitro 1 a despoletar tal engenho, nunca ele próprio saberia quando tal iria acontecer e não conseguiria ter a destreza mecânica de apitar ao mesmo tempo.
38.Pelo que de novo não se concebe o porquê da inserção de tais argumentos que não correspondem à verdade dos factos.
39.Por último, relativamente aos 3 pontos finais sempre se dira o seguinte.
40.Com toda a estupefação que era possível, os jogadores e directores do RAHC continuavam a questionar o porquê dos árbitros não recolherem aos balneários, sendo que os mesmos continuavam a
conferenciar entre si.
41.Não foram os árbitros a chamar as forças de segurança, e muito menos para tentarem “ acabar a partida “, foi um adepto do RAHC a pedido do próprio Presidente da Direcção do Clube quem efectuou a primeira chamada para a GNR, por temer pela segurança dos adeptos
afectos ao RAHC que se preparavam para abandonar o pavilhão, por considerarem que o jogo já tinha terminado – os serviços de emergência terão os registos de chamadas e as gravações, sendo que
se for necessário, faremos prova disso mesmo – em juízo.
42.Sem prejuízo do exposto, e após chegar ao pavilhão, o chefe da força manifestou de imediato ao Presidente do RAHC, e a todos quantos quiseram ouvir que tinha já uma segunda força a dirigir-se para o pavilhão naquele mesmo instante, o que repetiu ao árbitro 1, na presença de 2 directores do RAHC, sendo que aquele apenas lhe colocou a seguinte questão: “ Não estão aí consigo, pois não? Então não interessa… “, tendo virado costas e dirigindo-se para o seu balneário.
43.Nunca, em momento algum, os srs. árbitros informaram os directores do RAHC do que quer que fosse, tendo estes ficado durante largos minutos à espera para falarem com eles, mas tal conversa nunca foi concedida.
44.Exmos. Srs. do Conselho de Disciplina, o RAHC não pretende – como nunca o fez – despoletar intrigas que envolvam o Campeonato Nacional da II Divisão, muito menos esta Modalidade que a todos nos une.
45.Com a tensão que envolveu ambos os árbitros da partida, os mesmos certamente foram induzidos em erro por alguns dos intervenientes da partida, afectos à equipa visitada, que em nada beneficiaram o desfecho da partida, o qual estava bem definido desportivamente – a vitória do RAHC, com a devida vénia, nunca esteve em causa.
46.Em relação à organização do jogo, a equipa visitada deverá, em nosso entender, rever procedimentos e protocolos de segurança, por forma a proporcionar um espectáculo tranquilo a todos quantos se deslocam a seu pavilhão.
47.No mais, bem sabemos que nem sempre tudo corre como as equipas desejariam: em vários pavilhões – Barcelos, Valongo, Porto, Benfica – por vezes os ânimos exaltam-se mais do que seria desejável.
48.Mas tal qual todas essas situações sempre se resolveram, também esta ficou de pronto resolvida.
49.Pelo que da parte do RAHC desejamos é que todos aqueles que tiveram comportamentos menos felizes revejam as suas atitudes e melhorem para futuro.
50.Termos em que se pugna pelo arquivamento do presente processo de inquérito.
51.Meios de prova: caso seja necessário, pretendemos que sejam recebidos depoimentos das seguintes testemunhas, requerendo que sejam notificadas para o efeito para a morada do RAHC: Dr. Narciso Silva, Dr. Vítor Hugo Pimenta e Dr. Filipe Batista.

52.Junta: vídeo ( de prova ).
Devidamente notificada a Guarda Nacional Republicana – Comando Operacional, Direcção de Operações, Divisão de Emprego Operacional – remeteu a este Conselho Disciplinar o Ofício/Refª: E099382-20171-DO300.10.04, do qual constam os seguintes elementos/factos:
1. Relativamente ao solicitado, incumbe-me o Exmo. Major ( … ),
Comandante Operacional, de informar que, para o evento em questão, não foi solicitado qualquer policiamento por parte da entidade promotora, motivo pelo qual não foi nomeada força policial
para o seu policiamento.
2. Mais me incumbe de informar que, ( … ) foi solicitada a presença da patrulha às ocorrências do posto territorial de Paços de Ferreira para o local onde se realizou o espectáculo desportivo.
Terminada a fase probatória, cumpre apreciar e decidir. 
Considerando a factualidade apurada, dão-se como Provados os seguintes factos:
1. O jogo de Hóquei em Patins nº: 229 realizou-se no passado dia 11 de Novembro de 2017, no Pavilhão Municipal de Paços de Ferreira, disputado entre as equipas da Juventude Pacense e do Riba de Ave Hóquei Clube, a contar para o Campeonato Nacional da II Divisão em
Seniores Masculinos.
2. A Equipa de Arbitragem nomeada para dirigir o encontro supra identificada foi composta por: José Pereira ( Árbitro 1 ) e Pedro Silva ( Árbitro 2 ) – CA nºs: 54 e 87 Nac. B respectivamente.
3. Esteve presente no jogo ( objecto dos presentes autos ) o Delegado Técnico Teófilo Ramalho ( CA nº: 9 ) responsável pela elaboração do Relatório de Delegacia Técnica.
4. No decorrer da 1ª parte do jogo, adeptos do Riba Ave Hóquei Clube acenderam/lançaram uma tocha, a qual ficou a arder e a deitar fumo no meio do local onde os mesmos se encontravam ( bancada ). ( Conforme: Relatório de Outras Ocorrências – Informações
Complementares e Relatório de Delegacia Técnica ).
5. Nos instantes finais da 2ª parte foi acesa outra tocha e, um balde do lixo foi arremessado em direcção à assistência do Riba Ave Hóquei Clube. ( Conforme: Relatório de Outras Ocorrências – Informações Complementares e Relatório de Delegacia Técnica ).
6. Nesse momento é rebentado um petardo por parte de adeptos do
Riba Ave Hóquei Clube. ( Conforme: Relatório de Outras Ocorrências – Informações Complementares e Relatório de Delegacia Técnica ).
7. Instala-se o pânico e, diversas pessoas invadem a pista de jogo. ( Conforme: Relatório de Outras Ocorrências – Informações Complementares e Relatório de Delegacia Técnica ).
8. Em virtude dos acontecimentos, os Árbitros interrompem o jogo ( pelas 20:10 ) e solicitam presença policial. ( Conforme: Relatório de Outras Ocorrências – Informações Complementares e Relatório de Delegacia Técnica ).
9. Aparecem 2 ( dois ) elementos da GNR que informaram não terem condições para, sozinhos, assegurarem segurança à equipa de arbitragem. ( Conforme: Relatório de Outras Ocorrências –
Informações Complementares e Relatório de Delegacia Técnica ).
10.Foi solicitado reforço policial. ( Não compareceu no pavilhão ).
11.Os elementos da GNR presentes no pavilhão, reiteram a informação de que não garantiam a segurança de forma a prosseguir/concluir o jogo. ( Conforme: Relatório de Outras Ocorrências – Informações Complementares e Relatório de Delegacia Técnica ).
12.Os Árbitros deram o jogo por terminado quando faltavam jogar 15 ( quinze ) segundos para terminar a partida. ( Conforme: Relatório de Outras Ocorrências – Informações Complementares e Relatório de Delegacia Técnica ).
13.Quando a Equipa de Arbitragem deu o jogo por terminado ( a 15 (quinze ) segundos ) do final da 2ª parte ), o resultado verificado era o seguinte: Juventude Pacense: 2 x Riba Ave Hóquei Clube: 6.
14.No jogo estiveram presentes 4 ( quatro ) Assistentes de Recinto Desportivo.
Perante a factualidade apurada, não foi possível provar os seguintes factos:
1. Durante a 2ª parte do jogo, sempre que a Equipa de Arbitragem passava junto dos adeptos do Riba Ave Hóquei Clube era cuspida.

2. Durante a 2ª parte do jogo foram arremessadas para dentro da pista, por adeptos do Riba Ave Hóquei Clube, 1 ( um ) isqueiro e pedras.
Comecemos a nossa análise com a questão do policiamento/segurança dos recintos desportivos.
Dispõe o artigo 66º nº: 3 do Regulamento Geral do Hóquei em Patins da Federação de Patinagem de Portugal que, o policiamento dos recintos desportivos não é obrigatório em todos os jogos das competições de hóquei em patins da categoria de seniores masculinos, podendo o clube visitado
optar por policiamento ou contratualização de segurança privada em provas do campeonato nacional da 2ª divisão.
Ademais, o número de ARD’s ( assistentes recinto desportivo ) presentes no recinto de jogo, não pode ser nunca inferior a 2 ( dois ) – cfr. supra mencionado artigo nº: 11.1.2.
Ora, no caso em apreço, verifica-se que se encontravam presentes no pavilhão Municipal Paços de Ferreira, 4 ( quatro ) assistentes recinto desportivo, pelo que, nenhuma violação regulamentar foi cometida pelo clube visitado, no caso, a Juventude Pacense.
Passemos agora à análise dos distúrbios verificados no decurso do jogo de
Hóquei em Patins nº: 229 que, motivaram/originaram a sua interrupção e consequente não conclusão/término por parte da Equipa de Arbitragem.
Dispõe o artigo 83º nº: 1 e) do Regulamento de Justiça e Disciplina da Federação de Patinagem de Portugal que, os clubes que não assegurem a ordem e a disciplina dentro da área dos recintos ou complexos desportivos, antes, durante e após a realização dos jogos, e desde que se verifique
qualquer distúrbio provocado por espectador(es) seu(s) adepto(s) ou simpatizante(s), serão sempre por estes responsáveis e punidos se, qualquer dos factos enunciados na alínea anterior – arremesso de objectos, agressões, ameaças ou tentativas, incitamentos graves contra espectador,
agentes de autoridade, dirigentes, médicos, treinadores, secretários, técnicos, auxiliares técnicos, empregados, componentes da equipa de arbitragem e patinadores, ou ainda, amotinação, sua ameaça ou tentativa, invasão de campo, sua ameaça e tentativa, seja ou não com o propósito de
protestar ou molestar os referidos intervenientes – levarem o árbitro ou juiz, justificadamente, a não dar início ou reinício ao jogo ou prova ou a dá- lo por findo antes do tempo regular, os clubes serão punidos com a pena de interdição do seu campo, ou considerado como tal, por 3 ( três ) a 12 (
doze ) jogos ou provas e a multa de 80% ( oitenta por cento ) a 4 ( quatro ) salários mínimos nacionais.

Considerando a factualidade carreada/apurada em sede dos presentes autos de Processo de Inquérito e, dada como provada, resultou que, a Equipa de Arbitragem deu o jogo por terminado antes do termo do tempo regulamentar, em virtude da inexistência de condições de segurança – consequência dos distúrbios verificados.
Assim, nos termos do supra citado artigo, no seu número 3 que, quando o árbitro ou juiz não dê início ao jogo ou prova ou lhe ponha termo antes do tempo regulamentar, será instaurado processo disciplinar aos responsáveis pelos autores dos distúrbios.
No caso em apreço, verificou-se que, os distúrbios, nomeadamente, o acender/rebentar de tocha(s) e petardo(s), arremesso de objecto(s) ( balde de lixo ), invasão da pista de jogo, foram provocados por adeptos e/ou simpatizantes de ambos os clubes – Juventude Pacense e Riba Ave Hóquei
Clube. ( ver: factos provados sob nºs: 4 a 7 ).  

Consequentemente, o Conselho Disciplinar da Federação de Patinagem de Portugal, dando cumprimento ao disposto no artigo 83º nº: 3 do Regulamento de Justiça e Disciplina da Federação de Patinagem de Portugal, após conclusão do Processo de Inquérito oportunamente instaurado, delibera instaurar Processo Disciplinar o qual correrá termos sob o nº: 2170/2018.

Lisboa, 17 de Janeiro de 2018. 
O Conselho Disciplinar:

FONTE: FPP
http://www.fpp.pt/media/docs/disciplina/2018/01/17.pdf