O atleta Pedro Alves considerado por muitos, como um dos melhores jogadores do Mundo, abriu a sua vida quer pessoal, quer desportiva, a Leninha Sendim.
Ao longo da entrevista Pedro Alves relatava como tudo começou e porque adora a modalidade onde viveu grandes alegrias e muito poucas tristezas.
Recentemente foi alvo de uma belíssima homenagem que junto muitos dos seus amigos em Barcelos.
Queria deixar uma palavra de agradecimento ao ex-atleta Pedro Alves pela sua participação neste protejo que tem como objectivo motivar jovens atletas e influenciar da melhor maneira possível a tomada de decisões na vida dos pequenos talentos...porque todas as histórias ensinam algo!!!
Que idade tem o Pedro?
Pedro Alves : 46 anos
É de onde?
Vila Franca de Xira
Que faz actualmente?
Comercial/vendedor em Genebra (Suiça) de bebidas e produtos alimentares portugueses e Treinador de hóquei em patins do clube Genève RHC .
Como foi a sua infância?
A minha infância passou por uma família normal , o meu pai tinha uma Pastelaria/Café e convivíamos diariamente três gerações…os meus avós maternos, os pais , eu e o meu irmão. Creio que este convívio diário, ajudou-me bastante e deixou em mim determinados valores que ainda hoje não abdico, considero-me um sortudo pois tive uma infância e uma adolescência fantástica, brincávamos na rua, éramos um grupo de rapazes verdadeiramente criativos e sempre havia brincadeiras e actividades diferentes, na escola sempre fui um aluno que estudava o suficiente para ter nota positiva nos exames , nada de “matar a cabeça a estudar” pois queria era brincar, e treinar hóquei em patins. Depois veio a adolescência, a idade avança e alguns rapazes talvez mal encaminhados começaram a entrar no mundo da droga, começavam a afastarem-se para poderem estar no mundo deles, o grupo dividiu-se mas nem por isso diminuiu, com amigos da escola e do hóquei, o nosso grupo cresceu, começou o interesse pelas raparigas, os namoros começaram a surgir …fazíamos festas, no verão íamos para a piscina municipal era divertido, organizávamos festas, havia um ambiente sempre muito positivo e agradável. Guardo ainda hoje grandes amizades desde os tempos da minha infância que para mim é um orgulho.
Como foi parar ao desporto?
Comecei a patinar entre os 4 e 5 anos de idade, em Vila Franca de Xira, influências, por parte do meu irmão que já jogava na altura e amigos meus que também tinham familiares a praticar o hóquei em patins e que nessa altura me convidaram a experimentar os patins.
Contar um pouco do seu percurso desportivo?
Iniciei-me no Hóquei em Patins no U.D.Vilafranquense , onde joguei dos 4 aos 10 anos nos meus dois últimos anos fui o melhor marcador no escalão de escolas da A.P.Lisboa , o meu pai era sportinguista , um dia contactou a secção de hóquei em patins do Sporting e passei a representar o clube de Lisboa até aos meus 19 anos, pelo meio ,sou chamado á selecção nacional de juvenis com 15 anos, fomos campeões europeus dois anos consecutivos, na minha memória ,no Sporting fica a subida de junior para senior em que tínhamos uma equipa muita jovem, conseguimos interromper um ciclo de vitórias do F.C.Porto e sagrarmo-nos campeões nacionais, fui o melhor goleador do campeonato com apenas 18 anos, ganho o prémio Stromp e sou chamado a participar no meu primeiro Mundial pela selecção nacional. No ano seguinte, dá-se uma crise financeira no Sporting extensível a diversas modalidades, os jogadores da altura saíram praticamente todos, eu e o meu colega Paulo Alves transferirmo-nos para o Óquei Clube de Barcelos.
Neste clube , que até há data não tinha conquistado qualquer título nos escalões principais, criou-se uma estrutura, e uma equipa que veio a conquistar muitos títulos , a época 1990/91 foi memorável com a conquista da Taça dos Campeões Europeus em Monza (Itália), lembro da imensa multidão que nos recebeu no aeroporto Francisco Sá Carneiro (Porto) e que nos seguiu até Barcelos que culminou com um final de grande festa. Os êxitos continuaram a surgir com as conquistas de campeonato nacional, taça de Portugal, taça intercontinental, supertaça nacional e europeia etc, foi uma época de ouro, basta olhar o historial do clube, foi brilhante!
Em 1991, ao representar a selecção nacional sou pela primeira vez campeão do mundo , repetindo o feito em 1993.
Pela selecção nacional , somos tetra-campeões europeus com a conquista do titulo nos anos 1992, 1994, 1996 e 1998.
Em 1996 , depois de terminar a época como campeão pelo o Óquei Clube de Barcelos, resolvo sair do clube, continuo a morar em Barcelos mas resolvo assinar contrato desportivo com o F.C.Porto , no qual representei, por seis épocas desportivas, pelo meio a conquista de 3 campeonatos nacionais , 2 taças de Portugal, e 3 supertaças e o prémio Dragão de Ouro.
Em 2002, resolvo renovar com Óquei Clube de Barcelos, estava de volta ao clube da cidade que me acolheu e onde morava desde os meus 19 anos…com amigos nesta equipa, a família, amigos e negócios locais, fez com que a minha decisão em regressar se tornasse viável. Represento o clube por mais 3 épocas, ganhando 2 taças de Portugal e 2 supertaças nacionais.
Em 2003, pela selecção nacional conquistamos o Campeonato do Mundo, no final após reflexão de alguns meses, tornando-me o atleta português de hóquei em patins com mais internacionalizações de sempre, decido terminar o meu percurso ao serviço da selecção nacional continuando a minha carreira de atleta somente ao serviço do clube.
Em 2005, recebo um convite para representar o Candelária Sport Clube dos Açores, clube proveniente da 2ª divisão com objectivo de manutenção na 1ª divisão, conseguimos o objectivo e ainda nos apurámos para as competições europeias.
Em 2006 a 2008,realizei um sonho de juventude, joguei no H.C.Liceo ( A Corunha – Espanha) , um clube histórico com objectivo de fazer regressar o clube ás competições europeias e aproximarmo-nos dos lugares cimeiros na liga espanhola. Objectivo conseguido mas fica a sensação que nestes dois anos podia ter estado ao alcance a conquista de pelo menos uma “copa del rey” (referente á Taça de Espanha) .
Resolvo regressar a Portugal, desta vez a Viana do Castelo, encontrando uma equipa com velhos amigos e estando novamente perto de casa, a Juventude de Viana consegue por dois anos consecutivos a melhor classificação de sempre, 2º lugar.
Época 2010/11, representei o H.C.Braga, atingimos também objectivos conseguindo a melhor classificação de sempre do clube, 5º lugar e chegámos á final-four da Taça CERS.
Com 41 anos, deixo o hóquei ao nível de alta-competição e emigro para a Genebra (Suíça), aliando o hóquei amador, a um emprego associado a uma empresa portuguesa.
Um ano depois, passo a jogador-treinador do mesmo clube Genève RHC, neste percurso na suíça já ganhámos 3 taças, uma supertaça e um campeonato nacional suíço e este ano de 2016,terminei a carreira como jogador e dedico-me só ao cargo de treinador.
Neste clube , que até há data não tinha conquistado qualquer título nos escalões principais, criou-se uma estrutura, e uma equipa que veio a conquistar muitos títulos , a época 1990/91 foi memorável com a conquista da Taça dos Campeões Europeus em Monza (Itália), lembro da imensa multidão que nos recebeu no aeroporto Francisco Sá Carneiro (Porto) e que nos seguiu até Barcelos que culminou com um final de grande festa. Os êxitos continuaram a surgir com as conquistas de campeonato nacional, taça de Portugal, taça intercontinental, supertaça nacional e europeia etc, foi uma época de ouro, basta olhar o historial do clube, foi brilhante!
Em 1991, ao representar a selecção nacional sou pela primeira vez campeão do mundo , repetindo o feito em 1993.
Pela selecção nacional , somos tetra-campeões europeus com a conquista do titulo nos anos 1992, 1994, 1996 e 1998.
Em 1996 , depois de terminar a época como campeão pelo o Óquei Clube de Barcelos, resolvo sair do clube, continuo a morar em Barcelos mas resolvo assinar contrato desportivo com o F.C.Porto , no qual representei, por seis épocas desportivas, pelo meio a conquista de 3 campeonatos nacionais , 2 taças de Portugal, e 3 supertaças e o prémio Dragão de Ouro.
Em 2002, resolvo renovar com Óquei Clube de Barcelos, estava de volta ao clube da cidade que me acolheu e onde morava desde os meus 19 anos…com amigos nesta equipa, a família, amigos e negócios locais, fez com que a minha decisão em regressar se tornasse viável. Represento o clube por mais 3 épocas, ganhando 2 taças de Portugal e 2 supertaças nacionais.
Em 2003, pela selecção nacional conquistamos o Campeonato do Mundo, no final após reflexão de alguns meses, tornando-me o atleta português de hóquei em patins com mais internacionalizações de sempre, decido terminar o meu percurso ao serviço da selecção nacional continuando a minha carreira de atleta somente ao serviço do clube.
Em 2005, recebo um convite para representar o Candelária Sport Clube dos Açores, clube proveniente da 2ª divisão com objectivo de manutenção na 1ª divisão, conseguimos o objectivo e ainda nos apurámos para as competições europeias.
Em 2006 a 2008,realizei um sonho de juventude, joguei no H.C.Liceo ( A Corunha – Espanha) , um clube histórico com objectivo de fazer regressar o clube ás competições europeias e aproximarmo-nos dos lugares cimeiros na liga espanhola. Objectivo conseguido mas fica a sensação que nestes dois anos podia ter estado ao alcance a conquista de pelo menos uma “copa del rey” (referente á Taça de Espanha) .
Resolvo regressar a Portugal, desta vez a Viana do Castelo, encontrando uma equipa com velhos amigos e estando novamente perto de casa, a Juventude de Viana consegue por dois anos consecutivos a melhor classificação de sempre, 2º lugar.
Época 2010/11, representei o H.C.Braga, atingimos também objectivos conseguindo a melhor classificação de sempre do clube, 5º lugar e chegámos á final-four da Taça CERS.
Com 41 anos, deixo o hóquei ao nível de alta-competição e emigro para a Genebra (Suíça), aliando o hóquei amador, a um emprego associado a uma empresa portuguesa.
Um ano depois, passo a jogador-treinador do mesmo clube Genève RHC, neste percurso na suíça já ganhámos 3 taças, uma supertaça e um campeonato nacional suíço e este ano de 2016,terminei a carreira como jogador e dedico-me só ao cargo de treinador.
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