O derbi minhoto entre o Famalicense e o HC Fão disputado no municipal famalicense e que teve como vencedor a equipa de Famalicão, acabou por ter como principais intervenientes os árbitros da partida, a dupla de Lisboa, Tiago Alves e José Martins.
A forma como a arbitragem está neste momento em Portugal, é preocupante.
Pena que sejam poucos a ter essa noção porque a nível de divulgação da modalidade apenas interessam quatro clubes, os que ocupando os primeiros quatro lugares da primeira divisão.
Tanto o Famalicense, como o HC Fão acabaram por ser vitimas do atual estado da arbitragem portuguesa.
Tudo aconteceu a partir dos 18' da primeira parte do encontro onde o Famalicense vencia por 4-2.
Com o marcador a assinalar 6'53, o jogador do HC Fão, Márcio Silva foi punido com o cartão azul, tendo de livre direto João Paulo desperdiçado o lance para marcar.
A seguir numa disputa de bola a 5'45 a dupla de arbitragem sancionou o Famalicense com a sua décima falta, originado um livre direto que Diogo Sá concretizou na recarga fazendo o 4-3.
Os árbitros sancionaram o tento, mas a seguir após entrada irregular a 6'02 de Justiniano Santos ( não estava cumprido o tempo de punição de Márcio Silva ) expulsaram o atleta e treinador do HC Fão.
Seguiram-se longos cinco minutos de conversa da mesa junto dos delegados e com o observador presente até chegarem as várias conclusões.
1º Tinha sido assinalada erradamente a décima falta ao Famalicense, anulando assim o golo do Fão a 5'45.
2º Recuaram o tempo de jogo até aos 6'02 e não quando assinalaram erradamente a décima falta do Famalicense a 5'45
3º Puniram o HC Fão com livre direto. Desta infração João Paulo aumentou para 5-2 a favor do Famalicense.
O HC Fão protestou a decisão, considerando que o jogo deveria recomeçar com um golpe duplo e não com um livre direto a favor do Famalicense, porque a partida estava parada, para anular a décima falta do Famalicense...
O HC Fão protestou a decisão, considerando que o jogo deveria recomeçar com um golpe duplo e não com um livre direto a favor do Famalicense, porque a partida estava parada, para anular a décima falta do Famalicense...
" Segundo os elementos do HC Fão o tempo de jogo deveria ter recuado quando foi assinalada erradamente a 10ª falta do Famalicense ".
Perante todo este filme, o jogo deixou de ter qualquer interesse apesar de o mesmo ter prometido nos primeiros minutos com ambas as equipas a jogarem para marcar.
Primeiro foi o Famalicense a marcar aos 6' por João Paulo, tendo aos 12' Márcio Silva empatado.
A seguir Serafim Silva (13') e Luís Filipe (14') ampliaram a vantagem para dois golos, com resposta aos 15' de Diogo Machado.
Com o 4-2 no marcador surgiu toda a confusão já descrita.
O Famalicense fez de livre direto o 5-2 por João Paulo com o HC Fão a jogar com apenas dois jogadores.
Mesmo a inferioridade o HC Fão " impediu " o seu adversário de marcar mais golos na primeira parte.
Para a segunda parte o HC Fão ainda tentou reagir com Diogo Machado a fazer o 5-3 aos 12', mas Hélder Gomes aos 19' obteve o 6-3.
Nos minutos finais Márcio Silva aos 21' marcou o 6-4 e Rui Silva a par do sinal da mesa e com o cronometro a assinalar os 25'00 colocou o 7-4 final.
Mesmo assim nesse golo a dupla de arbitragem obrigou ( corretamente ) a que a bola fosse ao centro e que entra-se um jogador do HC Fão na pista para dar por terminado o jogo.
Para finalizar, o cronometro final não chegou aos 25'00 finais, nem ao 7-4 ( ver foto em cima ) tendo sido alterado já os jogadores se encaminhavam para os balneários.
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