No eterno duelo ibérico, Portugal e Espanha discutiram o titulo do 53º Campeonato do Mundo que se disputou na Corunha.
Foi a 27ª final entre os dois vizinhos, com a Espanha a somar o seu 17º triunfo na prova contra 21 de Portugal, depois de os espanhóis venceram a final por 6-3.
Logo nos primeiros segundos Gonçalo Alves rematou, sobrando a bola para Hélder Nunes que isolado permitiu a defesa de Sergi Fernandez.
Sabendo da importância de estar na frente do marcador, Portugal pressionou e conseguiu marcar aos 3' por Gonçalo Alves.
O tento abriu o jogo e o perigo passou a ser uma constante em ambas as balizas fazendo brilhar Ângelo Girão e Sergi Fernandez.
A Espanha aos 6' chegou ao empate por Jordi Adroher, com Portugal a seguir a falhar uma grande penalidade por Gonçalo Alves.
Quem desperdiça este tipo de lances está sujeito a seguir a sofrer golo e foi o que aconteceu com Ferran Font a colocar a Espanha a vencer por 2-1 aos 7'.
A perder Portugal procurou nova igualdade mas os remates de João Rodrigues e Diogo Rafael bateram com estrondo no poste direto da baliza espanhola.
Para corrigir a equipa, o selecionador português pediu o seu período de desconto aos 13' e fez entrar Rafa Costa e Henrique Magalhães.
Aos 15' Ferran Font viu o cartão azul por falta sobre Henrique Magalhães, originando um livre direto para Portugal que Hélder Nunes não conseguiu concretizar.
Ainda na primeira parte aos 22' numa recuperação de bola a meio da pista, a Espanha aumentou para 3-1 por Eduard Lamas.
Na segunda parte Portugal entrou disposto a mudar o marcador mas acabou pro ser surpreendido aos 7' com um grande golo de Ignácio Alabart e aos 10' por Pau Bargallò, colocando o marcador em 5-1 para a Espanha.
Aos 13' Pau Bargallò viu o cartão azul tendo João Rodrigues reduzido para 5-2.
Volvidos dois minutos, a Espanha fez a sua décima falta de equipa, onde uma vez mais João Rodrigues chamado, viu o seu remate bater no poste.
Pode-se dizer que este lance foi o momento decisivo, porque Portugal podia ter feito o 5-3 e teria relançado por completo o desafio.
A seleção portuguesa bem tentou, mas aos 17' Ferran Font surpreendeu Ângelo Girão com um remate rasteiro fazendo o 6-2.
Ainda houve tempo para Ignacio Alabart desperdiçar um livre direto ao permitir a defesa do guarda redes português e para João Rodrigues atenuar um pouco o resultado final com mais um golo.
A eficácia espanhola foi determinante perante uma seleção de Portugal muito perdularia nomeadamente nos lances de bola parada, que em alta competição são decisivos.
Foto: AL António Lopes
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