Depois da tomada de posição do Cartaipense no passado domingo na recepção ao Cucujães, evento para o qual não requisitou a força de segurança optando por segurança privada e apoiando-se na lei recentemente aprovada que só exige a requisição obrigatória de policiamento para modalidades de carácter profissional, outras vozes minhotas se juntam a esta situação.
O Blog Hoquei Minhoto ouviu os presidentes do HC Braga, Famalicense e Riba d'Ave que foram unânimes e solidários com a posição do clubes das Taipas. Em relação ao OC Barcelos e Juv Viana apesar dos contactos feitos não foi possível obter a sua opinião.
O Blog Hoquei Minhoto contactou o vice presidente da Federação Portuguesa de Patinagem, Paulo Rodrigues que não quis avançar com qualquer comentário, visto esta quarta feira realizar-se a reunião de direcção, onde esse tema deverá ser analisado.
" Vivemos num estado de direito, devemos respeitar a lei "
Por parte de Luís Botelho, presidente do HC Braga a sua concordância é plena
" Estou completamente de acordo com a posição do Cartaipense. Na nossa opinião a melhor solução será os clubes e a FPP se juntaram e decidirem que o policiamento seja obrigatória nos jogos considerados de risco. Com as inúmeras dificuldades que atravessamos não concordo que haja essa imposição por parte da FPP de obrigar a ter policiamento. Podem existir jogos onde o numero de segurança ate possa ser superior ao numero de adeptos. Devemos juntos definir os jogos de alto risco."
Em relação ao Riba d'Ave , Rui Santos relembrou que esta luta já não é nova.
" Devemos de uma vez por todas clarificar a situação. Lei é lei e nada está acima disso. Estamos entre a espada e a parede. Os árbitros cumprem o regulamento da FPP situação que nos obriga a ter policiamento.
Ou cumprimos o regulamento para não sermos penalizados com multas ou temos de assumir ao contrario do que diz a lei contratar a autoridade. Já no ano passado falamos disso. O ministério da administração interna tem que definir esta situação. Uns cumprem a lei e a outros obrigam a cumprir um regulamento de uma modalidade que não é profissional."
Por fim Nuno Neves do Famalicense referiu que a lei permite aos clubes não profissionais escolherem a sua forma de segurança.
" O hóquei em patins é uma modalidade amadora. Por isso cabe aos clubes assegurarem os seus eventos desportivos da melhor forma. Neste aspecto se algo correr mal os clubes devem ser responsabilizados por isso. A FPP tem de definir os mais rápido possível o seu regulamento para os eventos não profissionais conforme manda a lei. cada jogo com segurança custa aos clubes mais de duzentos euros. Se as receitas já são poucas, mais difícil se torna mantermos a modalidade viva. As receitas dos jogos na sua grande maioria não chegam para pagar o policiamento".
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