11.30.2011

Famalicense emite comunicado sobre jogo com o Maritimo

Famalicense Atlético Clube


COMUNICADO

A Direcção do Famalicense Atlético Clube (FAC), após ponderação das
ocorrências do jogo de hóquei em patins, da sexta jornada do campeonato
nacional da segunda divisão, SC Marítimo – FAC, do dia 26 de Novembro de
2011, decidiu levar ao conhecimento das várias instâncias do desporto os
factos que falsearam a verdade desportiva, no aludido encontro.
Ao FAC não adiantará provar, junto das instâncias desportivas, que foi
prejudicado, deliberadamente.
A dupla de arbitragem, nomeada para o referido jogo, ao penalizar com
três cartões vermelhos a nossa equipa, afundou, completamente, os objectivos
de toda a temporada.
Efectivamente, fomos muito penalizados, não só neste encontro, mas,
obviamente, também nos próximos, face à previsível inibição de jogadores
essenciais, nomeadamente, o guarda-redes.
O FAC não pode aceitar a manutenção de frequentes nomeações de
árbitros da Madeira, para os jogos do SC Marítimo, com a eventual alegação
de dificuldades financeiras que o País atravessa. O FAC também tem as suas
dificuldades.
A incompetência da dupla de arbitragem do jogo em causa e a de outro
árbitro da Madeira, que, na temporada 2009/2010, no mesmo local, também
fez uma inconcebível exibição, motivam esta nossa exposição, pois, vemos
defraudado o considerável esforço financeiro dispendido na deslocação à
Região Autónoma da Madeira.
O comportamento dos responsáveis do SC Marítimo foi sempre
irrepreensível. Nada nos move contra o clube, nem contra os madeirenses.
A Direcção do FAC reserva-se o direito de processar, no foro
competente, os senhores árbitros, Nuno Simas e Humberto Correia, pelos
danos causados ao nosso clube, bem como, a instituição responsável pela sua
nomeação.
Eis os factos:
- No início da partida ficou por assinalar um penalty, devido a
falta evidentíssima cometida dentro da área do SC Marítimo,
sobre o nosso jogador Nuno Branco;
- Seguidamente, quando o marcador assinalava 0-2, foi
anulado um golo ao FAC, sem qualquer justificação, que
colocaria o resultado em 0-3;
- Iniciada a segunda parte do encontro, com o resultado de 0-
2, a favor do FAC, quando o cronómetro assinalava 23’37’’,
foi exibido um cartão vermelho ao nosso guarda-redes,
Ricardo Cunha, sem se vislumbrar um motivo;- O árbitro Nuno Simas tinha feito menção de mostrar o cartão
azul, virando, repentinamente, a carteira, passando a exibirlhe o vermelho;
- Marcado o respectivo livre directo, após substituição do
guarda-redes principal, o resultado registou o empate 2-2;
- Cerca de cinco minutos depois, após defesa do guarda-redes
do FAC, a bola ressaltou para a área e foi empurrada com o
joelho do jogador n.º 7 (Nuno Silva) do SC Marítimo, para
dentro da nossa baliza;
- Inexplicavelmente, o árbitro Nuno Simas, validou o golo, sem
qualquer justificação, permitindo que o resultado passasse
para 3-2;
- Passados cerca de dois ou três minutos, o FAC empatou a
partida, registando-se o resultado de 3-3;
- Fustigado por constantes agressões e sticadas violentas, não
assinaladas, o nosso jogador n.º 2 (Pinheiro) exclamou para o
árbitro: Como é que é?!. Logo lhe foi mostrado o cartão azul,
retido na carteira do árbitro, durante as consecutivas cargas
dos jogadores do SC Marítimo, sobre o nosso jogador
Pinheiro;
- Tal situação provocou a total exasperação do capitão do FAC
(André - jogador n.º 33), que, algo excedido nos protestos,
junto do árbitro, Humberto Correia, viu o cartão azul;
- O SC Marítimo marca o livre directo, passando o resultando
para 4-3;
- A cerca de 4 minutos do final da partida o marcador
registava um empate 4-4;
- A 1’57’’ do final do jogo, o nosso jogador n.º 2 (Pinheiro) foi
claramente agredido por dois jogadores do CS Marítimo, na
área, isolado, mas o árbitro, Humberto Correia, nada
assinalou;
- Contra a falta de marcação de penalidade, protestou o nosso
treinador-adjunto, Diogo Azevedo, sendo-lhe mostrado, de
imediato, um cartão azul (?), tendo o mesmo abandonado o
local do jogo, recolhendo-se nos balneários;
- O nosso jogador, Pedro Lei, no banco, ao assistir a tal acto,
não se conteve e protestou contra tal decisão, tendo-lhe sido
mostrado também cartão azul, logo seguido de cartão
vermelho, este último sem qualquer justificação.
- Após marcação de novo livre directo o resultado passou a 5-
4;
- O jogo terminou, pouco depois, com o marcador a registar o
resultado 5-4;- Após o jogo, durante a conferência do boletim foi dito pelo
árbitro Humberto Correia, ao árbitro auxiliar, António Alves
(FAC) que o treinador do FAC se considerava expulso por ter
abandonado o recinto do jogo;
- O dito árbitro auxiliar retorquiu que o treinador permaneceu
até final do jogo e que quem se retirou foi o treinador
adjunto, que, o certo é que, ao treinador, Carlos Novais, não
foi mostrado qualquer cartão;
- Contrariando a verdade, foi assinalado no boletim a
amostragem de um cartão vermelho ao treinador-adjunto,
que nunca lhe foi exibido;
- Face a tal clima, só restou ao FAC, retirar-se do recinto;
- O jogo foi visto, na primeira parte, por JORGE LUCAS e
MANUEL OLIVEIRA (observador de arbitragem e árbitro),
retirando-se ambos ao intervalo;
- No dia seguinte, domingo, junto à pensão onde ficou
hospedada a comitiva do FAC, encontrando-se o aludido
árbitro auxiliar, António Alves, a falar com o árbitro, Manuel
Oliveira, que arbitrara o jogo S. Roque-Académico, realizado
antes do SC Marítimo-FAC, foi abordado pelo referido árbitro
observador, Jorge Lucas;
- Nessa abordagem, António Alves (FAC), manifestou-lhe o
profundo desagrado pela arbitragem do dia anterior. Em
resposta, Jorge Lucas, dizendo que não viu, exclamou:
Desfrute de uma boa estadia aqui na Madeira e esqueça
tudo!
Perante os factos vindos de relatar, cumpre-nos, ainda, dizer o seguinte:
Encontrava-se nomeado, para o mesmo recinto de jogo, na Região
Autónoma da Madeira, o árbitro de 1ª categoria, que, actuou num
encontro de escalão inferior, S. Roque-Académico do Porto, da 3ª
Divisão;
Sendo este árbitro do Continente, da Associação de Aveiro, não
compreendemos, por que razão foi atribuída a arbitragem do
jogo SC Marítimo-FAC, de escalão superior (2ª Divisão), a dois
árbitros, de inferior categoria, ainda por cima, daquela região
autónoma;
Assim, face aos acontecimentos vindos de descrever, o FAC decidiu
comunicá-los a V. Ex.ª, com conhecimento a outras entidades, não só para
serem conhecidos, mas também para que sejam tomadas, definitivamente, as
medidas adequadas, a fim de se evitar a constante deturpação da verdade
desportiva.O esforço que representa, para qualquer clube, uma deslocação à
Região Autónoma da Madeira, é incompatível com a situação como a que se
descreveu anteriormente.
Neste contexto, será decidido, na oportunidade tida como conveniente, a
razoabilidade de uma próxima deslocação à Região Autónoma da Madeira,
para disputa de jogos de hóquei em patins, por se correr o risco de desabar
todo o trabalho investido numa época desportiva.
Sem prescindir de peticionar o ressarcimento de todos os danos
sofridos, com a actuação da equipa de arbitragem em causa, submetendo os
factos à superior ponderação de V. Ex.ª, enviamos
cordiais saudações desportivas

A direcção

fonte: http://www.famalicenseac.com/Comunicado%20Direc%C3%A7%C3%A3o%20Famalicense%20AC.pdf

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